Optimus Kanguru reclamações:
A situação é a seguinte: Em 2008 fiz um contrato com a Optimus sobre uma pen de internet, tudo corria como nos conformes até que, por motivos de força maior, deixei de pagar a mensalidade durante três meses, ao que a entidade respondeu com um corte no serviço, posteriormente consegui pagar essas três mensalidades em atraso mas nunca me foi reposto o serviço, ou seja, a pen não foi novamente activada.
Na altura deixei de dar funcionalidade à pen, uma vez que não tinha o serviço e cheguei a contactar a empresa ao que me disseram que iriam repôr o serviço, o que não aconteceu.
Passaram-se dias, semanas, meses e não voltei a contactar a empresa e, por conseguinte, deixei de pagar as mensalidades, uma vez que o interesse em resolver a situação por parte da Optimus mostrou-se nulo e as coisas arrastaram-se.
Passaram 4 anos e nunca mais recebi faturas, deixando de existir qualquer tipo de comunicação de parte a parte, até que recebo avisos, pré-avisos e, hoje, passados quase 5 anos recebo por fim uma notificação em tribunal em que tenho 20 dias para pagar 600 euros de prestação do serviço (que nunca mais foi ativado) mais 600 e muitos só em despesas de judiciais, caso contrário irão penhorar-me um terço do meu ordenado. A questão fulcral é, durante os 24 meses de fidelização, após a situação do corte (que se manteve após o pagamento das mensalidades atrasadas) nunca mais fui contactado por ninguém, passados quase 4 anos é que recebo os primeiros avisos e agora, prestes a completar 5 anos é que me enviam uma notificação de última instância. Acredito que devo lutar pelos meus direitos, uma vez que acho que a empresa OPTIMUS agiu de forma negligente e, sobretudo, de má fé para com a minha pessoa.
Com isto contactei um advogado amigo para que ele estabelecesse um contacto direto com a agente de execução, com vista a entrar em acordo, ao que me foi respondido que não seria de todo possível, a optimus nunca aceitaria uma prestação inferior a 390 euros!
Ora eu recebo 800 euros de ordenado, tenho credito a habitação com uma prestação de 380 euros mensais, trabalho a 35 kms da minha residência (70kms/dia) o que dá um total de 250 euros em combustível todos os meses, fora as despesas essenciais de água, luz, gás, condomínio, comida, etc.
Mesmo achando que não deveria pagar qualquer valor, uma vez que a operadora deixou de emitir faturas e de transmitir o serviço, tentei acordar com a entidade para pagar apenas o montado que estava em atraso até ao fim do contrato, e a resposta foi que não poderia existir qualquer acordo, sou obrigada a pagar tudo (incluindo despesas prováveis em tribunal, que ainda nem sequer estão a ser postas em causa) com prestações de 390 euros mensais, caso contrário irão penhorar-me o ordenado, como já vos tinha referido.
Vou recorrer. Não é justo, não foi, desde o início, uma ação de boa fé (nem tão pouco mais ou menos), meu deus estou em choque.
Não é justo. Deixo aqui Optimus Kanguru reclamações