Tinha um compromisso importante marcado às 17h30. Para lá chegar, normalmente, duraria 5 min. de viagem de Metro.
Por volta das 17h15, iniciei a viagem de Metro, passando o cartão carregado na máquina, que logo descontou o valor o bilhete, como habitualmente, contudo, o torniquete encravou e não me deu passagem.
Fiz questão de reclamar junto do funcionário do Metro, que estava na bilheteira a atender uma fila de cerca de 10 pessoas. Fui para o fim da fila e esperei educadamente a minha vez.
Quando enfim chegou, expliquei a situação ao funcionário: que o bilhete da viagem fora descontado mas eu não havia usufruído a viagem, como podia comprovar pela leitura do chip no meu cartão, e como já eram 17h40, perdera o meu compromisso e já não havia motivo para realizar a viagem, pelo que, no mínimo, deveria ser ressarcida desse valor pelo transtorno causado (o mau funcionamento das máquinas são da responsabilidade do Metro de Lisboa).
O funcionário terminantemente recusou-se a fazê-lo.
Não me parece que uma entidade ganhe muito em lesar um cliente, mesmo em alguns tostões, porque ele insatisfeito, da próxima vez, preferirá outros meios.
É, sem dúvida, o que farei no próximo mês. A viagem que se recusaram a devolver-me era 1 de 20 que iria fazer nos próximos dias, a curta distância. Insatisfeita, não usarei mais os transportes públicos. Ganham o valor de 1 viagem, perdem o valor de 19.
“O cliente tem (quase) sempre razão” não é um lema só porque fica bem, mas porque é mais lucrativo, mesmo se certas empresas públicas existem sem visar nem o lucro nem a qualidade do serviço.