No dia 24 de Janeiro de 2013 dirigimo-nos a uma loja Meo (PT Bluestore do Gaia Shopping) com intenção de migrar para o tarifário meo m4o, mas foi nos dito que teríamos de assinar um novo contrato e assim fizemos mesmo sabendo que teríamos obrigatoriedade de permanência de mais 24 meses, na altura já tínhamos cumprido o período de fidelização.
Na altura estava em vigor oferta da instalação no valor de 80€ que no nosso caso não se aplicava uma vez que já tínhamos os equipamentos, oferta da 1º mensalidade 79.99€ que nos disseram que seria atribuído, oferta de 35€ na adesão à fatura eletrónica e débito direto, que também efetuamos.
Quando assinamos o novo contrato fomos informados que no prazo de uma semana já estaríamos a usufruir desse mesmo serviço e que na próxima fatura seriam deduzidas as ofertas.
Passado uma semana, fizeram alteração prometida, exceto o tarifário de um dos telemóveis que ficou durante um mês num tarifário provisório que não contemplava os 2000 minutos nem as sms onde éramos obrigados a carregar se quiséssemos efetuar chamadas ou enviar sms.
Recebemos a primeira fatura pelo correio e não via eletrónica, como ficou escrito no contrato, mas sem as ditas ofertas. Entramos em contato, pela linha de apoio ao cliente falamos com o Sr. André David no dia 6 de Março às 19:40 onde mencionamos o que se estava a passar e foi-nos explicado que a oferta da primeira mensalidade era apenas para novos clientes (algo que não nos foi dito na altura de efetuar o contrato e no panfleto que nos foi dado na altura também não o refere), relativamente ao valor da adesão à fatura eletrónica e debito direto, não tinha sido deduzido porque recebemos a fatura via correio (mas que culpa temos nós que tenham enviado por correio, surpreendentemente não se esqueceram de associar o debito direto logo na altura da adesão) mas que seria deduzido na próxima fatura e por fim os 5 euros da portabilidade, também não tinham sido deduzidos porque só nos tinham colocado o tarifário correto depois da emissão da fatura (mais uma vez que culpa temos nós da incompetência dos serviços da Meo). Aproveitamos a chamada para reclamar o fato de só termos tido o tarifário correto de um dos telemóveis passado um mês e o mesmo senhor referiu que iriam fazer um crédito correspondente aos dias que tínhamos ficado sem o serviço.
Recebemos nova fatura, e novamente sem ofertas exceto os 5€ da portabilidade.
Entretanto, recebemos um SMS do Serviço de Cliente no dia 19 de Abril, a avisar que nos iriam fazer um crédito de 27.50€ devido ao atraso na concretização da portabilidade, na próxima fatura.
Recebemos outra fatura, claro sem ofertas , dirigimo-nos a uma loja Meo (Loja Arrabida Shopping) no dia 14 de Maio onde falamos com a Sra. Cátia Ribeiro e fizemos nova reclamação, abriram novo processo e com a promessa que na próxima fatura seriam deduzido as ofertas.
Nova fatura, nada de ofertas, mais uma reclamação, mais uma promessa de dedução de próxima fatura. (Loja Continente Gaia Jardim). Entretanto já recebemos mais duas faturas e claro nada de ofertas.
Apresentamos queixa na anacom no dia 23 de Maio via formulário web onde anexamos toda a documentação:
panfleto em vigor na altura da celebração do contrato, imagem da sms recebida, cópia do contrato e faturas da MEO explicando a situação. Passados 9 dias obtivemos a seguinte resposta:
“Obrigada por nos contactar”.
Depois de analisarmos a sua reclamação contra a empresa PT Comunicações, S.A., que recebemos no dia 23-05-2013, lamentamos informar que a situação que descreve não pode ser resolvida pela ANACOM.
Ora se a entidade reguladora não regula quem o vai fazer!
No dia 22 de Junho enviamos um e-mail com conteúdo semelhante a este usando o formulário de reclamações do site da PT e no dia seguinte (23 de Junho às 22 horas dia de S. João ) recebemos uma chamada do número 16200, falava a Sra. Carla Pereira da PT comunicações a pedir que ativasse o debito direto para nos puderem atribuir os descontos, que só o poderiam fazer depois de reativar o debito direto, claro que imediatamente questionamos porque não o fizeram antes, mais propriamente no período entre a celebração do contrato (24 Janeiro) até ao dia em que cancelamos o débito direto (23 Maio) isto já serviu para justificar a falta/ esquecimento da atribuição das ofertas. Ainda me questionou se tinha como provar os descontos a dita sms que recebi e ainda tenho e o panfleto que estava em vigor na altura.
O que esta Senhora tentava efetivamente saber era se eu ia ter como provar que tinha direito ao que estou a exigir e de facto tenho.
A meo m4o é de lamentar que nos dias de hoje estas entidades ainda recorram à publicidade enganosa.
Sentimo-nos enganados e gozados com tanto baile que nos andam a dar, cancelamos o débito direto e só efetuaremos um pagamento depois de nos deduzirem as ofertas que temos direito 79.99€ + 35€ + 27.5€ que totaliza um valor de 142.49€.