Sou funcionário da empresa OSS á vários anos, tendo já passado por vários postos na zona de Porto, constatando que em todos eles os problemas são semelhantes. Cansado de lutar pelos meus direitos como trabalhador decidi recorrer ao vosso site na esperança de alertar para o perigo desta rede criminosa denominada “SSO” . A SSO intitula-se uma empresa certificada mas rege-se com métodos e leis de trabalho que não existem no código de trabalho, das quais passo a descrever:
• Os exames psicotécnicos para obter o cartão profissional são corrigidos e alterados pela SSO antes de serem enviados para a entidade competente
• No decorrer da entrevista feita ao vigilante não lhe são explicadas as condições “especiais” de funcionamento da empresa, não e feito nem é exigido nenhum tipo de exame médico que comprove as aptidões físicas e psicológicas do vigilante, só nos são pedidos os documentos necessários para tratar do cartão profissional (b.i. nif, beneficiário, registo criminal e certificado habilitações)
• Não entregam aos funcionários nenhuma cópia do contrato de trabalho
• O fardamento é pago pelos vigilantes no primeiro salário que recebem, uma média de 400€ por farda
• Nos primeiros 6 meses de trabalho só pagam o salário base e o subsídio de alimentação mesmo que o vigilante trabalhe noites, feriados e etc. … O salário não sofre alterações.
• No primeiro ano de trabalho não dão férias aos vigilantes nem pagam o subsídio referente ao primeiro ano de contratação.
• Aos vigilantes com mais tempo de casa pagam o horário extra, (que segundo a empresa é acima de 200 horas mensais) a 1€ por hora, a vigilantes que trabalhem só no horário da noite (24 turnos mensais) pagam 60€ de subsídio noturno
• Nos postos de trabalho não existe afixado mapa de férias (visto não nos ser dado a oportunidade de marcar ferias), também não existe afixada a escala anual de trabalho (e quando existe alguma afixada não é a que é cumprida, até os nomes existentes na escala são falsos)
• Em todos os postos os vigilantes fazem horário a mais, pode ser comprovada pelos relatórios diários.
• As entradas e saídas ao serviço não são controladas por ninguém nem de nenhuma forma
• As férias são gozadas quando a empresa entende e o subsídio de férias só é feito em 12 meses para pagar so metade assim os vigilantes não conta do roubo.
• Os vigilantes foram obrigados a abrir contas bancarias nos bancos com que a empresa tem protocolos , recusaram fazer pagamento para as contas que os funcionários já tinham.
Durante os vários anos de empresa já foram feitas muitas inspeções onde os vigilantes não podem falar livremente sobre o que não esta correcto devido a estarem sobre ameaça do chefe de grupo, que e um individuo sem escrúpulos e sem formação para o cargo que exerce, pois quando recebe a notificação da inspeção de trabalho e lhe e passada a informação de que o funcionário falou arranja artimanhas para despedir o vigilante ou ser colocado num posto a vários quilómetros de casa acabando por se despedir porque os gastos são insuportáveis.
Eu próprio já estive com varias notificações da ACT na mão e em todas elas são pedidos os mesmos documentos, questiono-me como e que a SSO consegue apresentar exames médicos de vigilantes que há mais não os faz, como e que apresentam registos dos horários cumprido pelos vigilantes se em nenhum posto esse registo e efetuado.
Resumindo a empresa faz o que quer e nada nem ninguém os consegue travar nem as próprias inspeções, pois tudo continua igual, interrogo-me mais uma vez se existe justiça para quem trabalha, só pretendo que façam valer os nossos direitos. Começo a ficar exausto de ver tanta falcatrua. A culpa disso é o Estado português e a máfia da policia que não controla e até conhecem os donos dessas empresas e por isso não fazem o trabalho que deviam fazer supervisionar mais a fundo essas empresas.