Boa noite, eu sinceramente estou muito nervosa e nem sei como começar.
Eu contraí uma divida com o Millenium BCP, infelizmente quando eles nos colocam aquele dinheiro a mais na conta e quando nos vemos numa situação de desespero caímos na tentação de usar e na altura usei pensando nos meus filhos que de nada me valeu pois acabei por ter que os entregar ao pai e hoje estão em África a viver e não os vejo faz 3 anos.
Na altura, estava a estudar nos cursos do Estado e tinha sido paga a bolsa quando fui verificar a conta vi que o banco me retirou o valor todo 400 euros, fiquei sem nada, na altura até me encontrava numa visita de estudo da qual desisti e fui imediatamente ao banco para tentar resolver a situação. Fiz um acordo com o banco e fiquei a pagar uma mensalidade de 31,90euros. Sendo a nossa divida pequena, quando fazemos acordos acabamos sempre por pagar o dobro do que devíamos, na altura até me lembro me disseram se a vida melhorar a senhora até um dia pode chegar aqui e pagar o valor total da divida.
Bem, o curso chegou ao fim e a bolsa também, recorri ao rendimento mínimo, vivendo com minha mãe, sem os meus filhos quantia que não dava para nada. Sempre mantive contacto com o banco informando da minha situação, chegou a altura que comecei a falhar as prestações, fui ao banco e expliquei a situação em que encontrava, nunca fugi e eles não podem negar.
Depois de alguns meses sem poder continuar a pagar as mensalidades, sempre em contacto com centro de emprego não conseguia trabalho foi quando surgiu um recrutamento para trabalhar nos Jogos Olímpicos, em Londres e eu me candidatei e em Julho de 2012, vim sem nada para o Reino Unido trabalhar nos Jogos Olímpicos de Londres como housekeeper e a viver no acampamento da empresa de limpeza que prestou serviços nos jogos depois dos jogos acabarem resolvi arriscar a minha sorte e fiquei onde estou até hoje e casei aqui também.
Não tenho um trabalho permanente, nem fulltime, mas sou supervisora no maior centro de eventos do Reino Unido e não só, passo a vida de uniforme. Resolvi começar a juntar algum dinheiro, o que não é fácil aqui em Londres com as rendas avultadas e vivo num quarto e transportes caros, dinheiro esse que na primeira vez fiz a transferência de 200 libras que dariam 200 e tal euros e contactei o Banco informando-os e pedindo mais informações sobre o valor total em divida para prosseguir com os restantes pagamentos, contacto feito com o Senhor Osvaldo Teixeira da Sede de Vilar de Paraíso Vila Nova de Gaia, que disse-me que iria contactar a sede e o departamento jurídico e depois mandaria um e-mail mas nada.
Recebi, por surpresa minha, um e-mail e sms para meu número de telemóvel de Portugal um aviso da Intrium Justitia, que insistentemente continuaram a me contactar. Isto depois de ter por iniciativa própria ter feito a transferência para o Millenium BCP, esperei o tal e-mail do Banco e nada, sendo incomodada de uma forma constante pela Intrium Justitia, enviando sms, ameaçando que o meu nome está na lista negra do Banco de Portugal, se eu não pagasse que iriam tomar as medidas devidas e e-mails sempre escrevendo o mesmo, resolvi ligar para eles e informar que deviam se informar com o cliente deles o Millenium BCP, pois fiz uma transferência e recomecei a liquidar a minha divida e que estava em contacto com Banco, maldita hora que disse isso, o senhor que atendeu confesso que o nervosismo era tanto que nem me lembrei de perguntar nomes, começou me a tratar como se eu nada fosse, que eu não tenho que contactar o Banco mas sim a eles, eles sim é que têm o caso em mãos eu refutei, tentei fazer entender mas a pressão psicológica foi tanta que eu desisti e tive que desligar a chamada que para espanto meu insistiram em ligar e ligar e eram 22horas ainda ligavam, fiquei chocada, violentada psicologicamente.
Depois de ter esperado pela resposta do Banco resolvi fazer nova transferência de mais 200 libras e contactei o Banco novamente, mas o Senhor Osvaldo, estava de férias como me havia informado por e-mail e para contactar outra colega e assim o fiz, a senhora foi muito atenciosa, lembrou-se de quando minha mãe foi ao Banco informar que eu me encontrava no estrangeiro e que mal eu me organizasse iria resolver a situação a pedido meu, lembrou-se de mim e aquando eu estive no Banco a expor a minha situação e de meus filhos e disse-me que achava que os valores que me estavam a cobrar que pode ser erro, pois se enviei 200 libras da primeira vez que em euros daria 234 euros se fosse para abater prestações em atraso sendo cada uma 31,90 euros abateria pelo menos 7 prestações e o Banco me informou que esse valor abateria 3 prestações em atraso, mas a senhora disse que mesmo com os juros o valor a ser cobrado não estava correto, mas que iria entrar em contacto com a sede onde se encontrava o meu processo no departamento jurídico e que depois entraria em contacto comigo o mais rápido possível o que não aconteceu, esperei e esperei o contacto e nada somente e novamente da Intrium Justitia sempre com as ameaças e ligações constantes não respeitando nada nem ninguém.
Dei mais um tempo e resolvi ligar novamente para o Banco para obter resposta ás minhas dúvidas e saber de uma vez por todas qual o valor total que eu ainda devia para regularizar a situação duma vez por todas, atendeu um Sr a quem tentei explicar a situação e do que estou a passar com a Intrium Justitia e que me disse que esse tipo de empresa compra os processos em divida e depois procedem ao devido valor daí fazerem a pressão que fazem para não perderem dinheiro e que o meu caso só mesmo com o Senhor Osvaldo Teixeira que já tinha regressado das férias e foi-lhe passado o telefone e mais uma perguntei sobre a minha situação, porque custa assim tanto ser esclarecida, que mesmo com os juros a minha divida que seria de 400 e tal euros está a chegar aos 800, porque demora e custa tanto dar o valor restante da divida, porque estou se estou incomodada pela Intrium Justitia, ultrapassando limites de respeito aos meus direitos e privacidade, o Senhor Osvaldo mais uma vez disse me que iria contactar a sede e que depois entraria em contacto comigo e que a Intrium Justitia não tinha o direito de me incomodar desse jeito e que eu deveria reportar o caso.
Mas a verdade é que o Senhor Osvaldo Teixeira, não me contactou mais, mas sim a Intrium Justitia, outra vez com ameaças, requerendo agora o valor da dívida de 258,91 euros, recebo o extrato combinado do Banco que me enviam sempre por e-mail referindo-se ao valor em dívida de 184,77 euros e o Senhor Osvaldo Teixeira, no último contacto que tivemos se referiu que mais ou seria 300 e tal euros mas que iria confirmar. Como já é de madrugada, dia 5 de Dezembro, no dia 4 de Dezembro estava eu no trabalho e recebo chamada de Portugal na altura não atendi estava num briefing com o staff, aliás nem me é permitido atender chamadas que não sejam relacionadas com o trabalho, mesmo usando rádios para comunicarmos, o uso do telémovel é só feito por supervisores e gerentes para tratar de assuntos que não se podem falar no rádio, mais tarde recebo novamente uma chamada de Portugal mas um número diferente, bem atendi pensando que seria família, minha mãe , algo urgente.
Infelizmente, era Intrium Justitia falando o mesmo e quando eu disse que não poderia falar e que meu trabalho não era certo sendo assim não poderia lhe informar que dia a senhora podia ligar, mas não adiantou e continuou e ameaçou e eu sempre a insistir não posso falar a minha gerente está a chegar , repeti novamente e outra vez e a senhora não se calava levando me ao ponto de ter que desligar o telefone na cara dela, para depois mais tarde ela continuar a ligar e ligar.
Eu sei perfeitamente que contraí uma divida e sempre colaborei com Banco, informando e entrando em contacto com eles e quero regularizar a minha situação de uma vez por todas, mas o jeito abusivo do qual tenho sido tratada pela Intrium Justitia, de uma forma arrogante e prepotente, tratando-me como se fosse uma criminosa é demais, psicologicamente sinto-me violentada, do jeito que falam deitam abaixo o ser humano, deixando-me num estado de tristeza profunda, sinto-me humilhada. E o que me vem á mente é simplesmente , quantas pessoas a Intrium Justitia molesta psicologicamente, que muitas delas devida á situação em que o País se encontra e suas situações e que lhes deixa num estado de depressão pensando talvez em suicídio como sendo uma das soluções para os seus problemas e ainda por cima ter que lidar com empresas como a Intrium Justitia, que só contribuem para um suicídio rápido para quem não tem como resolver sua situação e que não t~em conhecimento como se defender neste tipo de situações.
Eu, psicologicamente, sinto-me debilitada, pelo facto de não ver meus filhos faz 3 anos e por se encontrarem num País onde os raptos de Portugueses têm sido uma constante e ter que lidar com este tipo de violência psicológica que a Intrium Justitia faz-me deixou num estado de lágrimas, angústia, perdida e sem saber o que fazer. Amanhã entrarei mais uma vez em contacto com o Banco e tentarei mais uma vez saber o restante valor total da dívida, mas escrevo vos para que me ajudem a parar este tormento chamado Intrium Justitia, que não respeita os direitos de um cidadão, que não têm a sensibilidade de comunicar e tratar com respeito um ser humano, que fazem perseguição cerrada, por sms, e-mail e telefone.
Empresas como a Intrium Justitia levam pessoas vulneráveis ao suicidio e principalmente nesta altura em que milhares de Portugueses se encontram em situações de desespero.
Ajudem-me! Obrigado