M4O – diversas situações

Exmos. senhores,

Sou cliente M4O (1005294379) desde o início,
meo há muito tempo, e cliente PT desde 1998 pelo menos.

Os meus dados são:
N.º de Cliente 1104811690
N.º de conta 1005294379

Sou também consultor sénior e gestor de redes e sistemas informáticos e trabalhei em tempos em centros de apoio ao cliente para a BP e para a NOVIS, pelo que considerem que não sou um leigo no assunto.

Já passei por muitas anomalias consideradas normais mas estes últimos dois anos têm sido não só extremamente frequentes como a assistência dada pelos canais oficiais têm mostrado ser de incompetência extrema.

Dá-me a sensação que os elementos que dão a cara pela PT não têm formação sobre os assuntos que correspondem ao seu trabalho.

Numa lista resumida dos problemas que tenho tido constam:

1. – Reboots sucessivos e frequentes ao equipamento que tenho em casa:

É comum haver um reboot do equipamento a horas em que se está a ver TV ou a aceder à internet. De manhã ou de tarde. Muitas vezes são updates ao software, pelo que consegui constatar, segundo o que me dizem das linhas de apoio.

Neste link está a foto da última, com as horas no ficheiro:

https://meocloud.pt/link/1a67838e-52bc-4599-a28c-c86ef2ad9507/ProblemasM4O/

Já reportei este problema mais de 15 vezes só este ano. Sim, leram bem, quinze.

2 – Tenho em casa uma box “recauchutada” que tem conteúdos pertencentes a outro cliente.
Quando faço boot, aparece a mensagem de aviso.
Eu entendo que se recuperem as boxes, mas ao darem-me um disco com espaço ocupado, estão a tirar-ME espaço de gravação…
além de que não é boa imagem, certo?
Afinal de cotas, presta-se um serviço e cobra-se por ele, para fornecer material usado… e nem por isso limpo?
No mínimo é vergonhoso.

Já reportei isto mais de 5 vezes, nunca me foi proposto sequer a substituição… apenas… muda-se de assunto Ouçam as gravações.

3.- Sendo cliente M4O, tenho contratada a velocidade de até 100Mbits. Tudo bem que é “até”… mas a maioria do tempo está a 30!!!
Muitas vezes situa-se nos 80, velocidade considerada aceitável (pelo que consegui apurar, acima de 76 é considerado aceitável)…
mas eu TRABALHO a partir de casa em manutenção e construção de sistemas de informação e não é nada bom para o meu negócio ter de
depender dum fornecedor que não me garante estabilidade na velocidade de ligação.

Também já reportei isto algumas vezes, arranjam na altura mas volta sempre ao mesmo.

4.- Ocorreu uma situação há dias que é, no mínimo ridícula e que, claro, “vos fez perder dinheiro”.

Eu estive interessado em adquirir um equipamento em prestações. Um Note3 ou um Galaxy S5 ou mesmo um LG G3.
Para tal precisava estar com o débito direto ativo e estar com a faturação electrónica ativa também.

A fatura electrónica estava ativa.

Quanto ao débito direto, como o tinha desativado há uns anos, porque prefiro ser eu a controlar o pagamento, fui reactivar no meu netbanking.
Ficou lá em estado “ativado, enviado à SIBS”.

Contactei os serviços de uma loja e foi-me dito que ainda não estava ativo porque precisaria da confirmação do banco, etc.

Isto numa quinta-feira. 10 de Julho de 2014.

Entretanto percebi no meu netbanking que o pedido tinha sido negado. Não entendi porquê.
Liguei para a linha de apoio M4O que me disse não perceber e que eu tinha que reativar a autorização para o débito direto que havia sido criada em 2010.

Num novo telefonema para a mesma linha, a explicar que não conseguia (e que desculpem, mas demora imenso tempo a atender), disseram-me que deveria proceder à ativação.
Voltei a fazer. Voltou a ser negado.
Fui questionar o banco e transmitiram-me então que a referência em causa não se encontrava no âmbito SEPA e que, por ordens do BP todas deveriam cumprir esse requisito.
Assim, a SIBS iria sempre  negar o pedido de reativação e que a entidade cobradora (M4O) deveria emitir nova referência para novo pedido de débito direto.

Parece-me que isto poderia ter sido averiguado logo na quinta feira (ou sexta, vá) e terem procedido ao pedido ou pelo menos informando-me sobre o assunto.
Mas estou em crer que nem eles ( o pessoal do call-center) sabiam. Acho que nem sabiam… nem se preocuparam em saber.
Por isso, eu, o cliente, andei a fazer o trabalho pelo qual eles são pagos.
Não parece boa coisa, diga-se.

Bom… liguei novamente para a linha de apoio a informar da razão pela qual não se tinha conseguido ainda efetuar a ativação do débito direto e disse que tinha pressa em adquirir o equipamento, que já o queria adquirir na semana anterior, que já era segunda feira e que estava realmente com pressa.

Foi-me dito que iriam já ativar novo pedido de débito direto, com referência SEPA e que iriam proceder à ativação, que poderia depois ir a uma loja para proceder, então à compra do equipamento que entretanto escolhera ser o LG G3. No final do telefonema disseram-me que o débito direto já se via no sistema como ativo.

Solicitei também, que já que se iria fazer novo pedido, que gostaria de ser cobrado ao dia 1 ou 2 de cada mês e não ao dia 13 ou 15 como estava a ser.

Quem me estava a atender depressa procedeu à passagem do meu ciclo de faturação. Esta situação pareceu-me muito bem e satisfatória mas veio a tornar-se “mais um” pesadelo porque, como eu tinha dito, tinha pressa em adquirir o equipamento.
A mudança do período de faturação, ao passar a cobrança para dia 4… atrasou a autorização do banco do débito direto.
Mas não fui informado disto.

Pensei que por ser uma reativação, estaria logo autorizado. Além disso ele já me tinha dito que estava activo. Disse-me também que numa loja eles veriam que estava ativo e mesmo que fosse ainda depender da ativação do lado do banco, poderiam na loja optar por vender. Parece que esta parte é mentira.

Fui na terça-feira (dia seguinte), fui à loja do Continente Amadora onde o Bruno (pausa aqui para elogiar o magnífico sentido comercial deste funcionário, que não só foi extremamente simpático mas ágil e me fez sentir que realmente alguém se preocupava com a minha situação – e não só a minha, pois vi-o a tentar resolver a situação de outro cliente com uma dedicação rara nos dias de hoje -> kudos para ele, portanto) depois de muito procurar e questionar às chefias, me informou que lamentavelmente, não me poderia vender o equipamento.

No dia seguinte novo telefonema para a linha de apoio a perguntar sobre isto. Neste dia a menina que me atendeu lá me explicou que realmente estava tudo errado, que é sempre necessária a primeira boa cobrança, que eu não deveria ter mudado o ciclo se estava com pressa, que agora tinha que esperar 15 dias. Então mas estamos a brincar?

É claro que não comprei o equipamento nem vou comprar mais nada à PT. (entretanto recebi um equipamento do trabalho pelo que de facto já nem preciso).

Aliás, estou tão descontente com esta porcaria de serviço que não cumpre, a maioria do tempo, com o que se propõem no contrato de prestação de serviços ,que vos pergunto a Vós que mais eu preciso ter do meu lado para desistir desta porcaria sem ter de ser “ainda mais” lesado. Estou num período de “fidelização”. Mas francamente? Não me sinto nada fidelizado.. cada vez menos, diga-se.

Portanto.

Quero desistir do M4O sem ter de me preocupar com o período de fidelização já que pelas 4 razões apresentadas (e podia juntar uma quinta:

Estou farto de gastar dinheiro em telefonemas para a assistência técnica por problemas que são de causa deles – M4O – e não minhas. Aceitaria de bom grado ser cobrado por erros meus de configuração ou mexidas indevidas ou dúvidas parvas, mas por problemas que são da responsabilidade do fornecedor? Não!

Espero uma resposta vossa no sentido de resolver esta situação.

Com os melhores cumprimentos,

Fernando Trindade

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