Meo – Uma vergonha

Qual não é o meu espanto, quando ontem (dia 03/07/2014) recebo uma chamada telefónica de uma Senhora chamada Fátima Mota da provedoria do cliente da PT Comunicações S.A.

Esta Senhora ligou-me para informar que vou ter que dirigir a minha reclamação a uma outra entidade, ou à própria PT comunicações (e eu a pensar que já o tinha feito) pois eles (Provedoria do cliente), nada mais podia fazer pelo meu caso. Disse ainda para eu dirigir a minha reclamação ao contacto e morada constante na carta da suposta advogada. Ora, essa carta não dispõe de qualquer contacto ou morada de envio de resposta, coisa que eu defendi, e me foi dito mais uma vez para enviar para a morada da carta!

Esta chamada vem na sequência de ter recebido uma carta de uma suposta advogada de nome Vera Teodoro (mas sem qualquer morada para a qual se possa remeter a nossa resposta/defesa), através da qual esta procede à tentativa de cobrança de um suposto valor em dívida com a PT Comunicações S.A.

Consta que devo pagar a divida de serviços, no valor de 551,38€, serviço esse que nunca me foi fornecido com a mínima qualidade exigida, o qual eu rescindi dentro dos prazos legais e com justa causa, e que já não sou detentor desde 04/12/2013.

Envio em anexo cópia das cartas enviadas em correio registado com aviso de recepção, com toda a exposição de toda a situação e processo desde o seu início e identificado cronologicamente. Cabe-me também informar que já fiz uma reclamação junto da ANACOM registada com o n.º 518804

Há, na minha opinião, um claro dolo por parte da PT Comunicações SA nesta sua tentativa coerciva e intimidatória de tentar-me fazer pagar um valor que não que não me é devido e que são resultante única e exclusivamente de várias falhas da própria PT Comunicações SA.
Fui sempre proativo, na tentativa de esclarecimento e resolução desta questão, porém, a PT Comunicações S.A. revelou um total alheamento para que as coisas fossem resolvidas no seu tempo devido, revelando um profundo desinteresse e uma profunda irresponsabilidade em todo o processo.

Para terminar, permita-me apenas, e apelando ao seu bom senso e sentido de justiça, que esclareçam esta questão para que a possam dirimir de uma vez por todas. Caso não exista bom senso ou sentido de justiça na resolução desta situação, terei forçosamente que, e como último recurso, recorrer à Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor e a um dos seus advogados assim como solicitar também o pagamento de todos os custos que já tive convosco, nomeadamente telefonemas atrás de telefonemas e deslocações imensas às vossas lojas (ainda longe da minha residência).

Com os melhores cumprimentos,

Lino Carvalho

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